Legenda: Nayara Sales é assessora jurídica do Mêntore Bank
O cenário vibrante de inovação das fintechs traz consigo uma exigência crucial: a necessidade de um compliance financeiro sólido e eficaz. Na posição de jurídico interno de uma ficha, tenho observado que as políticas de compliance são fundamentais não apenas para a sobrevivência, mas também para a evolução dessas empresas em um ecossistema tão competitivo.
Dados do Banco Central do Brasil mostram que o número de fintechs cresceu exponencialmente nos últimos anos, uma evidência clara de que estamos em um mercado em franca expansão. Paralelamente, é nítido que o número de fraudes e ações ilícitas acompanha esse crescimento. Essa realidade ressalta a importância do compliance, que atua como mecanismo de prevenção e proteção contra riscos operacionais e legais.
Além disso, estudos de governanças corporativas demonstram que empresas com práticas de compliance bem estabelecidas atraem mais investimento, sendo um fator decisivo para muitos investidores. Portanto, políticas de compliance fortes são chamariz para investidores conscientes que buscam sustentabilidade e ética nos negócios.
Assim, no contexto brasileiro, fintechs não podem se dar ao luxo de negligenciar compliance financeiro. Este é o Pilar que sustenta a integridade e a confiança na indústria financeira. A implementação de um sistema de compliance robusto é uma declaração de compromisso com a transparência e a responsabilidade, e é essencial para garantir o desenvolvimento sustentável e a longevidade das fintechs no mercado brasileiro. Como jurídico interno, e atuando em conjunto com as lideranças, nosso papel é garantir que essas sejam a prioridade inabalável em nossa agenda corporativa.